sábado, 7 de dezembro de 2013

[Ushuaia] Porque o fim do mundo não é nenhum fim do mundo

A viagem ao Atacama e ao Salar de Uyuni mexeu muito comigo. Seja porque fui para lá recém separado, seja porque fiz amigos sensacionais ou seja porque é um lugar explêndido e visualmente muito impactante. O Atacama mudou meu jeito de viajar e também a maneira planejar minhas viagens. E uma dessas mudanças foi buscar mais lugares distantes, exóticos, interessantes e, principalmente, mais "sulamericanos". Voltei de lá  muito "sulamericanizado"e curioso em curtir o que nosso continente pode oferecer.

Em 2014 faço 40 anos e estou planejando uma festa"on the road" desde meados de 2013. A princípio iria para Santiago do Chile de carro, passando por Florianópolis, Porto Alegre, Punta del Este, Montevideo, Buenos Aires e Mendoza, antes de subir os Andes e fechar o passeio na capital chilena. E por que não funcionará? Porque resolvi sair de meu emprego atual e creio que até março muita água passará embaixo da ponte, por isso decidi aproveitar janeiro para celebrar. 

Pontinha de esperança ao sul do continente.

E assim o Ushuaia me pareceu uma escolha natural. Embora já tenha descido à Patagônia pelo lado chileno, como leitor dos livros de Amyr Klink sempre tive curiosidade de conhecer a região e o famoso Canal Beagle. Além do mais, a idéia do ponto extremo me agrada. O gosto pela fronteira, por aquela pontinha da terra mais distante e oculta me seduz.

Agora é organizar as coisas para partir. Essa é uma daquelas viagens que farei milhões de vezes em minha cabeça, antes e depois de colocar a mochila nas costas.

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